quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Parar...

O primeiro cigarro que você coloca na boca, da aquela sensação de alivio. O desespero vai embora, as lembranças tristes são substituídas por baforadas fedorentas, de tabaco e amônia. O ritual, de acendimento de um cigarro, riscar o fósforo, o braseiro acende e a fumaça entra. Agora não tem volta, você já acendeu 14 cigarros e se pergunta o por quê? Acende o 15° aspira metade de suas impurezas e grita para os céus. Agora a fumaça que é substituída por desespero.
Respire, engula, cuspa, trague, chore.
Agora acende um cigarro invisível, toda a noite lembrando de tudo que era bom. Está deitado na cama, corroído de desejo. Não sabe se vai comprar um maço de cigarros ou se chora em vão. Toda a fumaça e o desespero camuflados em um só, dão lugar para um único sentimento, culpa.
Parece fácil! Todos acham no começo, vou olhar para o horizonte e vomitar. Porem parar de fumar é tão difícil como parar de comer carne, ou de beber refrigerante, você sabe que faz mal, mas aproveita os benefícios cedidos naquele momento. Sofre toda noite por não fumar mais, esquece até do café. Não sabendo o que fazer, se contorce na cama até dormir e lembrar que um novo dia nascerá em poucas horas, e toda a angustia nascerá junto com ele.

Um comentário:

Dayane disse...

nao gosto de cigarroos...