sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Não cobre de mim

Não cobre de mim o conhecimento
Daquilo que não me foi disponível aprender.
Não peça lagrimas,
Quando me ensinaram a ignorar.
Aproveite para me ensinar
Como arranhar meu próprio coração,
Quando estou disposto a apenas
Cuspir no chão, encerrando a passagem.
Novamente vou pedir que não me cobre:
O que eu não aprendi a fazer,
Rir de cenas engraçadas do quotidiano
Chorar das tristezas amargas.

Venha conversar comigo, mas não aguarde vasos de flores.
Não me julgue, de frio ou duro.
Cada um sabe o que cultivou no jardim das emoções e sentimentos
Se vou me entristecer, se vou sorrir,
Obrigar-me a sofrer, só vai alimentar minha indiferença.
Não quero ouvir os sinos badalarem, e nem ver o carro passar.
No final da estrada, encontra-se um homem,
Barba por fazer, cabelo desgrenhado, um pouco bêbado.
Esse homem sou eu, acredite!

Um comentário:

Dayane disse...

perfeito ! ainda insisto em vc pblicar em forma de livro.