quarta-feira, 11 de junho de 2008

Carta para a morte

Não escrevi nessas tortas linhas, uma carta suicida, e sim uma lembrança de que quando morrermos estaremos sozinhos. Aproveite hoje as pessoas que estão ao seu redor, os amigos e amores, os poetas e músicos, os loucos e lúcidos. Aproveite e vá!


Morte, cale-se e escute meu cortejo

Vestido com minha mais bela roupa

Gravata vermelha

Cigarro na mão

Chapéu na outra

Dançando e gritando

Cale-se

E venha dançar comigo

Mas não esqueça da foice

Faça-me calar, e me leve com você.

Quero sentar em seu reino e refletir

Sobre minha passagem mundana

E insignificante pela vida

Cale-se, ceife minha vida e vá embora.

Me abandone no arco mais escuro da criação

...

Um comentário:

Pati disse...

tipo um carpe diem né? =*