quarta-feira, 18 de junho de 2008

Homenagem a Raul

Posso passar horas escutando esse maluco beleza. E cada minuto vai ser diferente, cada canção eu vou interpretar de forma diferente. Nunca vou saber se ele era um sábio ou uma borboleta, se tinha amigos em marte mesmo, ou se João existiu. Se ele teve um amigo chamado Pedro, e a música conta a verdade, queria um amigo como este. Devo ate discordar de algumas afirmações obscuras que esse cara fala, mas é fato que todas povoam minha vida. Me identifico com cada situação, quando ele fala do pai parece que falo do meu. Viva a sociedade alternativa, aonde temos o direito de comer, e prazer. Bêbado eu vou sempre entoar “vem me encontrar vestida de cetim, pois em qualquer lugar espera só por mim...” e me perguntar quando, quando será?

“Vem Mas demore a chegar 
Eu te detesto e amo 
Morte, morte, morte que talvez 
Seja o segredo desta vida”

Raul Seixas, gênio indomado e incompreendido. Eu já aprendi os macetes do xadrez, Estou escrevendo o meu livro, e vou sim pedir uma carona para o moço.

“Buliram muito com o planeta,
O planeta como um cachorro eu vejo,
Se ele já não agüenta mais as pulgas, se livra delas
no "sacolejo"!”

poderia passar horas escrevendo sobre você meu velho amigo, mas não tenho forças o suficiente para sofrer tanto.

Componha no céu até o esperado dia do eclipse...

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