quinta-feira, 31 de julho de 2008

Poeta anarquista 4

Lembre de nossos salmos de loucura
Lambemos o ventre venenoso
E comemos maçãs sem pensar
Beijamos o vinho
Como beijamos nossas esposas
Sentamos de pernas cruzadas
Com nossas canetas de tinta invisível
Para perpetuar nossos sonhos.

Um comentário:

Dayane disse...

aiiiii Tih que inteligente a metafora do casamento com a escrita
muito bom mesmo !
vc é otmimo.
:*