Deixo meu cabelo crescer desordenadamente
Para mostrar ao mundo o quão descrente
Eu posso ser, ignoro suas leis.
Minha barba e bigode refletem
Claramente minha irresponsabilidade, preguiça e desordem.
Rôo minhas unhas, e cuspo fora.
Eu gosto da sociedade hipócrita
Que idolatra Narciso e seu espelho,
Que carrega a cruz da beleza,
E os pecados da moda.
Coço meu rosto, e observo as rugas ao redor dos olhos
Que reparo estarem vermelhos
Dou um sorriso e vejo meus dentes amarelos...
Ainda posso escutar o espelho chorar
Quando estou em outro lugar.
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