quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Uma outra pessoa

Uma outra versão sua
Aquela espelhada na parede do meu quarto
Está guardada em minhas memórias
Meus sonhos com você
Não costumam ser mais os mesmos
E eu nem costumo mais tê-los
Talvez eu deveria agradecer
Por tais pensamentos e sentimentos
Não se confundirem no mundo dos sonhos
Pois no mundo desperto posso ter medo disto tudo
Então o espelho se quebra
Minhas lagrimas se acalmam
O que você deveria ser acabou
E eu te esqueço pouco a pouco
E agora novas imagens se formam na parede
Novos poemas vão nascer
Pois estás morta agora
Eu lhe enterro
Velho amor
Maligna mulher
Que roubou meu coração e o enterrou em uma cova rasa

Um comentário:

Pati disse...

Amores velhos são complicados... Você nunca sabe se no fim ele pode voltar a tona.
Seria algo involuntário? Ou algo que no fundo sempre queriamos?
Mas essa sensação de "libertação" quando vem é ótima, agora é saber se ela vai perdurar.