terça-feira, 2 de setembro de 2008

Forasteiro

Longe daqui
Forasteiro
Sem livro para ler
Longe de casa

Sem destino
Sobe montanhas
Atravessa vales
Nada os rios e lagos.

Sempre sozinho
Em seu caminho
Vive a refletir
Nunca a repetir

Sentado no topo de uma cachoeira
Com sua vara de pescar, forasteiro
Tentando fisgar os sonhos do mar
Pescando apenas desejos no céu

Longe de casa forasteiro!
Você transpõe obstáculos
Do lado de casa
Apenas da à volta.

Neste mundo
Vasto de conhecimento
Carrega contigo sentimentos
Esquecidos pelos outros

Imortal, anda pelo caminho das estrelas.
Desconhecido, corta lenha e constrói novos caminhos.
Esquecido, usa a lenha para construir pontes.
Sentimental, observa o seu legado.

Aos poucos a saudade aperta
Olhar para trás jamais,
Trilhando segue até encontrar
O brilho do seu olhar...

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