"Há fronteiras nos jardins da razão"
sábado, 31 de maio de 2008
"Jazz" a minha vida
Jaz aqui minha alma
Neste cemitério de ilusões
De bebida eu não preciso mais
De tabaco muito menos
Da droga mais ilícita que encontrar vou pedir dispensa
Do beijo irei querer distancia,
O afago de um carinho pode ser minha sepultura
Escolherei muito bem meus amigos
E nunca vou dispensar uma boa discussão política
Sou jovem, e definitivamente canto beatles
Sim, vou sempre querer segurar A SUA mão,
Triste serão as musicas sem os refrões grudentos
Ao som da triste melodia, irei dizer adeus
Jazz aqui a minha vida
Carta de um fumante para sua amada
Depois que o cigarro apaga
Eu me pergunto por quê?
Olho pro cinzeiro,
E pras mãos
Com toda minha loucura
Acendo o isqueiro e grito
Para todos escutarem
Insanidades
As brasas e as cinzas
Os fantasmas e as cervejas
As lembranças da solidão
Escrevi para você
Escrevi com a pena de uma fênix, com tinta de lagrimas num pergaminho da babilônia
Escrevi em momentos distintos cada linha de meus pesadelos, sentado nas cadeiras de ossos das catacumbas mais antigas da idade media
Escrevi em ferventes lembranças, e loucas sentenças, versos de amor
Escrevi para quem quisesse ler, e gritei para quem pudesse ouvir, meus salmos moribundos
Escrevi para os não nascidos, para as almas aprisionadas
Escrevi em pedaços de sonhos jardins de rosas brancas
Escrevi com sangue de meus pulsos cortados canções animadas
Escrevi com beijos roubados, e olhares esfumaçados
Escrevi perdido no tempo, e até sem tempo
Escrevi tudo isso para você!
E você sabe!sexta-feira, 30 de maio de 2008
O passeio "poematico"
Eu devia estar contente por ter feito tudo igual na vida? Soa estranho se eu confessar abestalhadamente que fiz tudo errado? Ah qual é todos tem pesadelos, os fantasmas do passado... Há de nascer aquele que não tem probleminhas e quebra-cabecinhas estranhos... Amigo, eu estou jogando esse jogo chamado vida, mas sendo um anarquista de cabelo engraçado, não aceitei as suas regras, e agora sou um marginal que escreve na margem, deixando a pagina em branco para que o poema possa passear...
Leminski
Eu com meus botões, lendo Paulo Leminski, li li e no fundo no fundo não li nada...
“Ontem eu tive a impressão
que deus quis falar comigo
Não lhe dei ouvidos
Ele que cuide dos seus assuntos
E eu cuido dos meus”
Pois é...
Gambito da rainha
Certos sentimentos que temos no decorrer de nossas vidas podem ser traduzidos facilmente com pequenos trechos de músicas ou versos de um poema inglês.
Quando dizem que a vida é curta pra ver, fico realmente assustado em perceber que um dia, e será breve, eu vou morrer e os vermes comerão minha carniça... Vivo uma vida comum, tentando seguir um pouco da ética que minha mãe me ensinou, tentando fugir da futura calvície genética. Esperando cada ferimento curar, quem me dera ter a capacidade de ler o livro que o guru me deu...
Vamos conversar sentados na mesa de um bar, pois nela todo o universo pode se mexer, nos gambitos da rainha recusados, nos copos de cerveja e nos cigarros perdidos... É definitivamente no Gambito da dama aceito que podemos entender o movimento do cosmo.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Ainda acordado
Deitado na cama, passando o dedo nas deformações da parede, percebi de forma meio inusitada que estava refletindo demais, as coisas poucas da vida, o amor, a dor, meu cachorro idoso, meu almoço, meus desejos e um pouco dos futuros livros que vou ler... se vou ter uma enorme biblioteca de citações, “ser ou não ser...” chega não achas?
Will, foi um gênio, é um gênio e será um gênio...
E de fato há mais cousas entre o céu e a terra do que diz nossa vã filosofia, e os loucos desvairados... essa saudade que me bate, e essa sensação de que tem algo aqui, e de fato sempre tem, pode ser um lápis sem ponta, ou uma pena de pombo cinza, ou quem sabe um fantasma ou uma lembrança...
O willian, porque não barganha-se com o demônio uma vida eterna?
Saiba...
Saiba desde já que neste reino bandidos, heróis, anjos e poetas são tratados igualmente.
E que mesmo bebendo o veneno da cobra somos todos iguais perante um mesmo espelho.
Feche a porta quando passar, e ponha os livros novos na estante, pois eu sou um guerreiro errante como nos provérbios de um sábio chinês que sem saber o que era apenas sonhava sonhos leves e calmos.
Não esqueça seu sapato, mas se der, deixe de lado suas anotações