não vejo minhas poesias como guias
mas sim como uma grande reflexão autobiográfica
não escrevo para ser admirado, entendido,
tolido de expandir meus horizontes
criativos e apolíticos.
minha poesia tem vida,
e vontade própria
deixo que ela fuja na página,
com gosto de vingança,
por ter sido posta pra fora.
sinto que todas as minhas crias,
me odeiam, e queriam ser guardadas no interior
de meus pensamentos sombrios.
mas eu me regozijo em alegria
quando as vejo com rosto
chorando de agonia
recebendo o vento da vida
o sopro da poesia.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
e são essas poesias que não tem expectativa de serem lembradas, que crescem e ficam pra vida inteira.
Postar um comentário