domingo, 4 de julho de 2010

insónia incontrolável

num sono inexistente
tive um sonho volátil
onde encontrava abrigo

era a rima inteligente
do seu retrato portátil
e a minha imagem de mendigo

o tempo pasava contente
em seu vôo versátil
pouzava a cabeça no peito amigo

o sonho acabava convincente
no fluxo pulsátil
da mente do perigo

mas a insónia incontrolável
me derrubava sem forças
num chão de pedra batida

sem sequência provável
a historia da contraforça
onde vivia a bebida

vou buscando encantos
nestas metáforas loucas
de um poema acalentado

Um comentário:

Pati disse...

jogo de rimas legais