num sono inexistente
tive um sonho volátil
onde encontrava abrigo
era a rima inteligente
do seu retrato portátil
e a minha imagem de mendigo
o tempo pasava contente
em seu vôo versátil
pouzava a cabeça no peito amigo
o sonho acabava convincente
no fluxo pulsátil
da mente do perigo
mas a insónia incontrolável
me derrubava sem forças
num chão de pedra batida
sem sequência provável
a historia da contraforça
onde vivia a bebida
vou buscando encantos
nestas metáforas loucas
de um poema acalentado
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jogo de rimas legais
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