quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Eu, o poeta

Sou um poeta desumano
Amargurado pelo tempo
Amaciado pelos desejos
Carente, sonolento, desatento
Eu tremo um pouco
quando estou ao lado da morte.
Meus ideais perdidos em paginas em branco
Minhas lembranças esquecidas num caderno
Envelhecido e amarelado pelo tempo
Que não perdoa os velhos amigos
Que se afastam e jamais voltam.

Sou o poeta desgraçado
Que não sabe por que escreve
E não tenho motivos para isto.
Derrubo meus sentimentos
No chão, para depois catar...

Sou um completo perdido
Não chego nem a ter experiências
Concretas de vida, mas adoro falar da morte
minha amiga e companheira
Que ate hoje não me abandonou

Um comentário:

Dayane disse...

vc é o melhor poeta (2)