domingo, 14 de dezembro de 2008

Domingo à tarde

Domingo à tarde, umas cervejas, uns cigarros, uns bocejos.
Você sabe que é domingo, quando espera a segunda-feira chegar desesperado, rancoroso... Espera seu trabalho orgulhoso, de sua mecânica angustiada, Sua vontade louca de ser alguém, quando não é ninguém. Você sabe que é segunda-feira quando o domingo passou, e nada fez. Ficou sentado sozinho em uma rede, lendo um livro que outrora fora esquecido nas prateleiras de poesia de sua casa, tão estranha hoje. Você sabe quando a sexta-feira chega quando olha nos olhos alheios e encontra felicidade. Ela passa tão rápido quanto todos os dias, o único dia que você não acorda esperando o dia de amanhã, sonhando com o ontem. Mas hoje é domingo, estou sozinho, tremendo de frio. Pois é quase noite e eu não coloquei uma roupa, não sai do quarto, não beijei ninguém nem darei boa noite quando For dormir. E o ciclo é uma constante física anormal e sem graça.

Um comentário:

Dayane disse...

odeio domingos ¬¬