domingo, 24 de agosto de 2008

DeJa-Vu (para Dayane)

E lembro do dia de hoje
Posso ver o que ela
está tentando,
Dança cada passo
Tentando me seduzir.
Faz cada movimento
Tentando me capturar
Em sua teia de ilusões.
Eu me lembro de hoje
Como se tivesse vivido
Ontem o agora
Cada balançar de cabeça
Gesto com as mãos
Eu sei quais são suas intenções
Seus desejos mais internos.
Como eu sei de tudo isso?
Como se já tivesse estado aqui,
Mesmo antes da musica começar
E todos no salão a bailar.
Seus sapatos rangendo
E dedos estalando
Farfalhar de vestidos e ternos.
Eu consigo ver cada movimento
Segundos antes
E sorrio
Pois eu sei
E não me movo um único centímetro
Nem para a esquerda
Nem para a direita
Observando a brincadeira
Engraçada que acontece
Em minha cabeça
Desejo que as janelas iluminem
Um pouco mais o momento
Desejo que as janelas iluminem
Os vultos dançantes.
O homem no final do corredor
A faca em minhas entranhas.
Levando de mim, um pouco de tudo.
Com um sorriso no rosto
Vejo a malicia de toda minha vida
Sendo tragada para fora de meu corpo...

Dedico estas palavras a uma querida amiga, que mesmo morando tão longe tem um assento reservado, no trem (que devido a maravilhosa tecnologia da atualidade) passou mais cedo na vida dela... Quem sabe quando iríamos nos conhecer se vivêssemos nos anos 20? Ou ate mesmo nos anos 90... Provavelmente nós nunca iríamos nos encontrar e se esbarrássemos na rua olharíamos um para o outro com raiva “filha da puta peça desculpas”
Dedico as palavras de DeJa-Vu para você, pelo simples fato de num domingo sem lua, estar caminhando pelas ruas de onde eu moro pensando nestas palavras, logo após sentar neste nefasto computador, que sugou toda minha energia, que estava concentrada na poesia. Fizeram-me esquecer cada palavra que pretendia escrever assim que chegasse em casa. Quando falei com você lembrei que tinha que escrever e todas as palavras voltaram pras minhas idéias como deveriam estar desde sempre.
Esta “poesia” foi legal de escrever... passei alguns longos minutos tentando lembrar a palavra certa para “movimento de mãos” e não conseguia de jeito nenhum achar aquela maldita palavrinha escondida no mais estranho “gesto” em minha cabeça... conversando com outra amiga(Julia) ela me fez lembrar(ela me disse) qual era a palavra que eu tanto queria... o maldito gesto...

Para você Dayane que eu terminei de escrever o começo de algo que parecia besta e se tornou em algo mais do que interessante. Espero que goste, mesmo que ainda n seja algo sobre sua pessoa. Esta vai demorar um pouco mais... e no dia em que eu escrever sobre você eu nem se quer coloco o texto aqui te dou e deleto do meu computador.
Beijos querida amiga.

Um comentário:

Dayane disse...

eu fiquei taao agitada com o poema q nem comenteo ( daar pra mim)
aaaai tih to sem palavras ate agora, eu amei mesmo e mais ainda
saber q vc lembra de mim.
eu gosto demais de vc.
eu te amo, meu amiiigaao pra todo sempre !