segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Poeta anarquista 6

Sou um poeta anarquista
Eu gosto de carne
E de desentupidor de pia.
Compro roupas baratas
E uso durante anos.
Todas rasgadas e cheias de baratas
Eu as jogo na rua
Aonde pobres meninos
Irão bater a sujeira e vestir a camisa
Cobrindo as feridas
Cicatrizando com fome de mais feridas.
Se pudessem estariam vestidos
Da cabeça aos pés da mais pura e verdadeira lã.
Pois faz frio lá fora
E eles sabem disso.
Até em cuba eles sabem disso

(se parar para pensar nesta linha de raciocínio, perceberá que ela nunca vai ter um fim... ou um Fim realmente sólido, pois eu posso hoje concretizar que minhas idéias acabaram e eu não vou mais escrever sobre o "poeta anarquista", você bom amigo e leitor, perceberá claro que eu poderia muito bem continuar até o fim dos dias... mas como um bom observador, saberá que eu gosto de começo, meios e fins... passe a analisar meus textos como realmente um único texto perceberás claramente uma evolução nas idéias e o fato de finalmente eu me declarar para todos significa o começo do fim. este "poeta anarquista 6" foi tendencioso, tive medo de quem me conhecesse um pouco mais olha-se e falasse "só falas nestes temas por estar estudando isso na faculdade e bla bla bla..." eu quero é que quem pensa assim se foda... ate parece que eu nunca tive uma consciência sobre o assunto... mas não vou explicar os temas, acho que meus poucos leitores são capazes de entender pelo menos 80% do que digo. pois no fundo no fundo eu escrevo isso para um dia no futuro eu reler meus poemas e textos e rir um pouco de como era ingênuo)

2 comentários:

Pati disse...

Cada vez tá ficando melhor o jogo de idéias.
E você deve continuar a escrevê-las.

E um dia, quem sabe, vira um livro. =)

Dayane disse...

adoro os poemas anarquistas..
:)