terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Morpheus

Quero me livrar do silencio
Da garganta
Do catarro sufocante
Me acorde
Me acode
Livre de mim este mal
Olhando os olhos do demônio
Pelo espelho estilhaçado
Vejo em obras poéticas
De amigos e grandes nomes
Inspiração de vida
Corro e soco a parede
Grito e bato a cabeça na porta da vida
Pego um poema por dia
Leio,
E repito-o pro ouvido satânico
Que se delicia com minha maluquice
Sou pernambucano, poeta
E não ganho nada com isso
Tenho medo de tudo no mundo
Tenho medo de não acordar
E ainda mais de ir dormir
Morpheus venha me ver essa noite
E me presenteie com novas premonições
De um futuro esfumaçado.

Um comentário:

Pati disse...

O problema é que nunca sabemos o que Morpheu realmente quer.
Se é nos aprisionar ou libertar.