Naquela casa mora
Um garoto que todo
Dia grita suas magoas.
Dizem que é louco
Outros dizem que é cego
Outros mencionam
Sua genialidade.
Mas o fato é:
Ele grita todo dia
Sem falta e agonia!
Dizem que o problema
São os pais ou a falta deles
Mas sempre tem aquele que
Fala o que pensa não
O que sabe.
Se é de tristeza
Ou Dor
Grita o menino louco!
Ninguém nas redondezas
Nunca pensou em ajudar
Especulam as causas de suas amarguras
Todo dia sem frescura.
Tem quem diga que é fofoca.
Alguns dizem que ele é doente
Mas a grande maioria ignora
Eu já moro aqui a alguns anos
E todos os dias eu ouvi ele gritar
No pé de meu ouvido...
Naquela casa todo dia grita
Um menino...
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Quando eu te escrevi
Quando eu te escrevi
Tinha as melhores
Lembranças Em mente
O gosto do seu beijo
A intensidade de seu abraço
Quando eu te escrevi
Queria atingir a perfeição
E quem não iria querer
Cor dos seus olhos e cabelos
Suavidade de sua pele
Quando eu te escrevi
Tentando usar palavras
Rebuscadas o bastante
A suavidade de suas idéias
E a melancolia de seus ideais
Quando eu te escrevi
Tentando te descrever
Com a mais perfeita sincronia
O cheiro de seu perfume
O brilho de seus brincos
Oh, querida!
Quando eu te escrevi
Fiz minha melhor poesia
Tinha as melhores
Lembranças Em mente
O gosto do seu beijo
A intensidade de seu abraço
Quando eu te escrevi
Queria atingir a perfeição
E quem não iria querer
Cor dos seus olhos e cabelos
Suavidade de sua pele
Quando eu te escrevi
Tentando usar palavras
Rebuscadas o bastante
A suavidade de suas idéias
E a melancolia de seus ideais
Quando eu te escrevi
Tentando te descrever
Com a mais perfeita sincronia
O cheiro de seu perfume
O brilho de seus brincos
Oh, querida!
Quando eu te escrevi
Fiz minha melhor poesia
domingo, 24 de agosto de 2008
DeJa-Vu (para Dayane)
E lembro do dia de hoje
Posso ver o que ela
está tentando,
Dança cada passo
Tentando me seduzir.
Faz cada movimento
Tentando me capturar
Em sua teia de ilusões.
Eu me lembro de hoje
Como se tivesse vivido
Ontem o agora
Cada balançar de cabeça
Gesto com as mãos
Eu sei quais são suas intenções
Seus desejos mais internos.
Como eu sei de tudo isso?
Como se já tivesse estado aqui,
Mesmo antes da musica começar
E todos no salão a bailar.
Seus sapatos rangendo
E dedos estalando
Farfalhar de vestidos e ternos.
Eu consigo ver cada movimento
Segundos antes
E sorrio
Pois eu sei
E não me movo um único centímetro
Nem para a esquerda
Nem para a direita
Observando a brincadeira
Engraçada que acontece
Em minha cabeça
Desejo que as janelas iluminem
Um pouco mais o momento
Desejo que as janelas iluminem
Os vultos dançantes.
O homem no final do corredor
A faca em minhas entranhas.
Levando de mim, um pouco de tudo.
Com um sorriso no rosto
Vejo a malicia de toda minha vida
Sendo tragada para fora de meu corpo...
Posso ver o que ela
está tentando,
Dança cada passo
Tentando me seduzir.
Faz cada movimento
Tentando me capturar
Em sua teia de ilusões.
Eu me lembro de hoje
Como se tivesse vivido
Ontem o agora
Cada balançar de cabeça
Gesto com as mãos
Eu sei quais são suas intenções
Seus desejos mais internos.
Como eu sei de tudo isso?
Como se já tivesse estado aqui,
Mesmo antes da musica começar
E todos no salão a bailar.
Seus sapatos rangendo
E dedos estalando
Farfalhar de vestidos e ternos.
Eu consigo ver cada movimento
Segundos antes
E sorrio
Pois eu sei
E não me movo um único centímetro
Nem para a esquerda
Nem para a direita
Observando a brincadeira
Engraçada que acontece
Em minha cabeça
Desejo que as janelas iluminem
Um pouco mais o momento
Desejo que as janelas iluminem
Os vultos dançantes.
O homem no final do corredor
A faca em minhas entranhas.
Levando de mim, um pouco de tudo.
Com um sorriso no rosto
Vejo a malicia de toda minha vida
Sendo tragada para fora de meu corpo...
Dedico estas palavras a uma querida amiga, que mesmo morando tão longe tem um assento reservado, no trem (que devido a maravilhosa tecnologia da atualidade) passou mais cedo na vida dela... Quem sabe quando iríamos nos conhecer se vivêssemos nos anos 20? Ou ate mesmo nos anos 90... Provavelmente nós nunca iríamos nos encontrar e se esbarrássemos na rua olharíamos um para o outro com raiva “filha da puta peça desculpas”
Dedico as palavras de DeJa-Vu para você, pelo simples fato de num domingo sem lua, estar caminhando pelas ruas de onde eu moro pensando nestas palavras, logo após sentar neste nefasto computador, que sugou toda minha energia, que estava concentrada na poesia. Fizeram-me esquecer cada palavra que pretendia escrever assim que chegasse em casa. Quando falei com você lembrei que tinha que escrever e todas as palavras voltaram pras minhas idéias como deveriam estar desde sempre.
Esta “poesia” foi legal de escrever... passei alguns longos minutos tentando lembrar a palavra certa para “movimento de mãos” e não conseguia de jeito nenhum achar aquela maldita palavrinha escondida no mais estranho “gesto” em minha cabeça... conversando com outra amiga(Julia) ela me fez lembrar(ela me disse) qual era a palavra que eu tanto queria... o maldito gesto...
Para você Dayane que eu terminei de escrever o começo de algo que parecia besta e se tornou em algo mais do que interessante. Espero que goste, mesmo que ainda n seja algo sobre sua pessoa. Esta vai demorar um pouco mais... e no dia em que eu escrever sobre você eu nem se quer coloco o texto aqui te dou e deleto do meu computador.
Beijos querida amiga.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Eu vi isto em meus sonhos!
Vi como cada pessoa muda
A cada segundo, a cada respirar.
Nós seres vivos, humanos!
Não somos mais os mesmos.
Até mesmo pequenos pensamentos
Mudam com a gente.
A cada bocejar, piscar de olhos.
Não permanecemos os mesmos.
Nossas células multiplicam-se,
Reproduzem, morrem.
Eu vi em meus sonhos, pode acreditar!
Que a cada luar, quebrar de onda,
Florescer de uma nova rosa, o canto dos pássaros.
Cada caminhar na praia, pescaria ou natação,
Sanduíche preparado, fruta colhida no pé.
Cada ser humano mofava quando morto.
Sim, eu tive este sonho.
E foi pedido a mim, mostrar que tudo muda.
O curso do rio, a altura das arvores, a direção do vento
Os pássaros migratórios viajando para um novo destino.
As baleias e suas cantorias, o pulo dos cangurus.
O homem também! Muda sua cabeça,
Guarda suas lembranças
E aguarda um futuro incerto
Pois se sabe, que a morte é o final.
Mas o nascimento é a esperança.
A cada respirar, piscar de olhos...
Lagrimas e alegrias.
Tristezas e solidão.
Todo homem muda,
Disseram-me isto num sonho...
Daqueles que você acorda e acha que tudo era verdade.
A cada segundo, a cada respirar.
Nós seres vivos, humanos!
Não somos mais os mesmos.
Até mesmo pequenos pensamentos
Mudam com a gente.
A cada bocejar, piscar de olhos.
Não permanecemos os mesmos.
Nossas células multiplicam-se,
Reproduzem, morrem.
Eu vi em meus sonhos, pode acreditar!
Que a cada luar, quebrar de onda,
Florescer de uma nova rosa, o canto dos pássaros.
Cada caminhar na praia, pescaria ou natação,
Sanduíche preparado, fruta colhida no pé.
Cada ser humano mofava quando morto.
Sim, eu tive este sonho.
E foi pedido a mim, mostrar que tudo muda.
O curso do rio, a altura das arvores, a direção do vento
Os pássaros migratórios viajando para um novo destino.
As baleias e suas cantorias, o pulo dos cangurus.
O homem também! Muda sua cabeça,
Guarda suas lembranças
E aguarda um futuro incerto
Pois se sabe, que a morte é o final.
Mas o nascimento é a esperança.
A cada respirar, piscar de olhos...
Lagrimas e alegrias.
Tristezas e solidão.
Todo homem muda,
Disseram-me isto num sonho...
Daqueles que você acorda e acha que tudo era verdade.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Skald's and shadows
"Would you believe
In a night like this?
When visions come true
Would you believe
In a tale like this?
Songs I will sing
Of runes and rings
Just hand me my harp
And this night
Turns into myth
Do you believe
There is sense in it
Is it truth or myth?
Will speak to you now
See me in the Shadows
Songs I will sing
Of tribes and kings
Nothing seems real
You soon will feel
Do not fear for my reason
There's nothing to hide
How bitter your treason
How bitter the lie
Remember the runes
And remember the light
That's my choice
Cause things
Shall proceed as foreseen"
In a night like this?
When visions come true
Would you believe
In a tale like this?
Songs I will sing
Of runes and rings
Just hand me my harp
And this night
Turns into myth
Do you believe
There is sense in it
Is it truth or myth?
Will speak to you now
See me in the Shadows
Songs I will sing
Of tribes and kings
Nothing seems real
You soon will feel
Do not fear for my reason
There's nothing to hide
How bitter your treason
How bitter the lie
Remember the runes
And remember the light
That's my choice
Cause things
Shall proceed as foreseen"
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Poeta anarquista 6
Sou um poeta anarquista
Eu gosto de carne
E de desentupidor de pia.
Compro roupas baratas
E uso durante anos.
Todas rasgadas e cheias de baratas
Eu as jogo na rua
Aonde pobres meninos
Irão bater a sujeira e vestir a camisa
Cobrindo as feridas
Cicatrizando com fome de mais feridas.
Se pudessem estariam vestidos
Da cabeça aos pés da mais pura e verdadeira lã.
Pois faz frio lá fora
E eles sabem disso.
Até em cuba eles sabem disso
(se parar para pensar nesta linha de raciocínio, perceberá que ela nunca vai ter um fim... ou um Fim realmente sólido, pois eu posso hoje concretizar que minhas idéias acabaram e eu não vou mais escrever sobre o "poeta anarquista", você bom amigo e leitor, perceberá claro que eu poderia muito bem continuar até o fim dos dias... mas como um bom observador, saberá que eu gosto de começo, meios e fins... passe a analisar meus textos como realmente um único texto perceberás claramente uma evolução nas idéias e o fato de finalmente eu me declarar para todos significa o começo do fim. este "poeta anarquista 6" foi tendencioso, tive medo de quem me conhecesse um pouco mais olha-se e falasse "só falas nestes temas por estar estudando isso na faculdade e bla bla bla..." eu quero é que quem pensa assim se foda... ate parece que eu nunca tive uma consciência sobre o assunto... mas não vou explicar os temas, acho que meus poucos leitores são capazes de entender pelo menos 80% do que digo. pois no fundo no fundo eu escrevo isso para um dia no futuro eu reler meus poemas e textos e rir um pouco de como era ingênuo)
Eu gosto de carne
E de desentupidor de pia.
Compro roupas baratas
E uso durante anos.
Todas rasgadas e cheias de baratas
Eu as jogo na rua
Aonde pobres meninos
Irão bater a sujeira e vestir a camisa
Cobrindo as feridas
Cicatrizando com fome de mais feridas.
Se pudessem estariam vestidos
Da cabeça aos pés da mais pura e verdadeira lã.
Pois faz frio lá fora
E eles sabem disso.
Até em cuba eles sabem disso
(se parar para pensar nesta linha de raciocínio, perceberá que ela nunca vai ter um fim... ou um Fim realmente sólido, pois eu posso hoje concretizar que minhas idéias acabaram e eu não vou mais escrever sobre o "poeta anarquista", você bom amigo e leitor, perceberá claro que eu poderia muito bem continuar até o fim dos dias... mas como um bom observador, saberá que eu gosto de começo, meios e fins... passe a analisar meus textos como realmente um único texto perceberás claramente uma evolução nas idéias e o fato de finalmente eu me declarar para todos significa o começo do fim. este "poeta anarquista 6" foi tendencioso, tive medo de quem me conhecesse um pouco mais olha-se e falasse "só falas nestes temas por estar estudando isso na faculdade e bla bla bla..." eu quero é que quem pensa assim se foda... ate parece que eu nunca tive uma consciência sobre o assunto... mas não vou explicar os temas, acho que meus poucos leitores são capazes de entender pelo menos 80% do que digo. pois no fundo no fundo eu escrevo isso para um dia no futuro eu reler meus poemas e textos e rir um pouco de como era ingênuo)
O ato de dar boa noite
O ato de beijar
É simples
Como O ruflar de asas
de uma libélula
Numa tarde ensolarada
Adeus e até logo
O Ato de abraçar
É se entrelaçar
E sentir o rufar dos corações
Batendo junto um do outro
Formando uma eterna batucada
Lhe desejo boa noite
Pois não há nada de errado
Com o painel noturno
Salpicado de pequenas estrelas
Que rodopiam alegremente
Sobre os meus olhos
Deitarás a luz da lua
Cantando a canção de ninar
Mais assustadora que lembrar
Para concretizar
Pequenos detalhes
pelo correio mandarei
meus beijos e abraços
É simples
Como O ruflar de asas
de uma libélula
Numa tarde ensolarada
Adeus e até logo
O Ato de abraçar
É se entrelaçar
E sentir o rufar dos corações
Batendo junto um do outro
Formando uma eterna batucada
Lhe desejo boa noite
Pois não há nada de errado
Com o painel noturno
Salpicado de pequenas estrelas
Que rodopiam alegremente
Sobre os meus olhos
Deitarás a luz da lua
Cantando a canção de ninar
Mais assustadora que lembrar
Para concretizar
Pequenos detalhes
pelo correio mandarei
meus beijos e abraços
Tem um certo motivo para eu ter escrito essas palavras nesta noite chuvosa de segunda feira(dia 11/08) não é o fato de ser noite, e nem de estar uma tempestade daquelas que vemos em filmes de terror. mas os motivos pelos quais eu escrevo certas pessoas que me conhecem vão entender... e se um dia eu fizer parte dos estudos literários este pequeno trecho será um enigma eterno!!!
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Tão inocentes
Observo a chuva passar
O lixo transbordar
E os cachorros de rua
Pulando assustados
Seus olhos tão inocentes
Trazem a clareza inesquecível
De tanta beleza
Ficam no seu encalço
Por um pedaço
Eu seco, e confortável.
Lendo um romance
Vendo tudo de ruim
Passar de relance
Lentamente...
Olhando pela janela
Vejo seus olhos
Tão inocentes
O lixo transbordar
E os cachorros de rua
Pulando assustados
Seus olhos tão inocentes
Trazem a clareza inesquecível
De tanta beleza
Ficam no seu encalço
Por um pedaço
Eu seco, e confortável.
Lendo um romance
Vendo tudo de ruim
Passar de relance
Lentamente...
Olhando pela janela
Vejo seus olhos
Tão inocentes
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Rilke
"Obras de Arte são de uma solidão infinita, nada pode passar tão longe de alcança-las quanto a crítica. Apenas o amor pode compreendê-las, conserva-las e ser justo em relação a elas" Rilke
domingo, 3 de agosto de 2008
Poeta anarquista 5
Se achas que zelamos por nossos poemas
Como zelamos por nossos filhos
Não estará muito enganado,
Muito menos correto.
Temos tempo para duvidar,
e podemos contemplar a vida.
Não fazemos nada de errado
Mas o certo passa longe
Do outro lado da rua, de cabeça baixa
Pegamos alguns trocados
E colocamos no primeiro chapéu
Artistas de circo, artistas de rua
Putas baratas
Sistema?
Quem precisa deles?
Como zelamos por nossos filhos
Não estará muito enganado,
Muito menos correto.
Temos tempo para duvidar,
e podemos contemplar a vida.
Não fazemos nada de errado
Mas o certo passa longe
Do outro lado da rua, de cabeça baixa
Pegamos alguns trocados
E colocamos no primeiro chapéu
Artistas de circo, artistas de rua
Putas baratas
Sistema?
Quem precisa deles?
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