quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Cigarro

A amante esfumaçada
Fumaça esbranquiçada
Brasa no cinzeiro,
Cinzas no chão da sala
Eu não te entendo
Eu te devoro
Te engulo a seco
Meu sexo tem teu câncer
Meu fôlego tua marca seca
Meus transtornos compulsivos obsessivos
Eu te amo e te detesto
Morte que talvez seja o final do trilho
Câncer que seja o filtro da vida
Beijo amargo, dentes amarelos
cigarro

Um comentário:

Pati disse...

Como uma coisa tão ruim pode ser tão boa?
Que redundancia.