domingo, 18 de outubro de 2009

Nesta ilha

Sou o maior dos poetas falidos
Que moram nesta terra
De famintos miseráveis
Que nada precisam
Alem de amor e carinho,
Mas não é no que eles não têm
Que está a infelicidade
Está na água suja, e no pão azedo
Que eles comem todo dia
Debaixo de nossos olhos
Sedentos por agonia
Miséria alheia

É nesta ilha, que vivo
A vida amarga
Como o azulejo do céu
Que vem a cair
Em gotas de chuva morta

São nos versos em dia
Que eu maltrato
Este coração apaixonado
Com o veneno em verso
Engulo a saliva dos condenados.

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