quarta-feira, 29 de abril de 2009

Velas e verdades

Acordei suado
Olhos molhados
Assustado, procurei a vela
Mas não encontrei
E no escuro perdurei
E chorei
Havia sonhado com a dama
A mais bela dama...
Seu rosto era uma nevoa
E sua voz uma incógnita
Suas mãos e pés desapareciam
E a pele era cinza em minhas mãos
Onde estava a vela?
Queria ver algo real
Mas eu temia, temia lembrar a verdade

Um comentário:

Anônimo disse...

Thiago,
excelente o poema.Parabéns!
Continue nessa linha; o horizonte o espera.
Um abraço
Lucivãnio Jatobá