segunda-feira, 27 de abril de 2009

Beijos

Você beijou o doce mel da morte
E acreditava que iria encontrar o sal da vida
Uma nova alma, imperfeita e sombreada
Platão e poesias
Você provou de um veneno forte
Não vomite, nem chore magoas
Provoque minha repudia
Alegre minha ida
Você beijou a libido estonteante
Comeu do prato de prata
Junto à estrela da manhã
Vivenciou um eterno caos
Confusas nuvens de fumaça
Estranhos espectros
Palavras sussurradas
Mas você beijou, escancarou a boca do pecado

Nenhum comentário: