sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Defunto vivo

Morto pelo o quê ninguem sabe o porquê
Vivendo no escuro mundo do esquecimento
Negro de camisa azuis, meias brancas como nuvens do céu
Arrancado do solo fertilizado, pelo seu suor e lágrimas
Depois de 3 anos e 8 meses desenterrado inteiro
Vivo em pedaços de lembranças trágicas
De moribundos transeuntes, vagabundos assaltantes
Acabou o sono de beleza
Pele intacta cabelos arrumados e engomados
Levante e ande!*

*verso inicial da musica "sopa de samba" do compositor Glauco César II

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