Oriundos da profundeza do ser
Satisfeitos com a sujeira
Embelecidos com luz e a chuva
Velas e sombras na parede
Cigarros acesos e cinzas no cinzeiro
Peões na quarta casa
Goela abaixo muito álcool e desejo
Atrás do quadro negro
Rabiscados com o conhecimento
Estavam as chaves do saber
De cara fechada não queriam abrir
Sentimentos são sementes
Que adubadas da forma certa
Florescem belamente
Encantam nossa mente
E apodrecem lentamente
Corroem com força
Fazem-nos deitar e chorar
Vamos levantar a cabeça
Por o peão na quinta casa
Saborear cada rancor e cada magoa
Beijar cada sentimento alegre
Deitar com os desejos
Vamos apagar o quadro negro
E jogar as chaves fora
Encontrar nosso próprio caminho
Nossa própria porta
Vamos regar tudo isso
Com um pouco mais de calma
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