terça-feira, 16 de junho de 2009

A voz

A voz soou na cidade
Como uma nuvem distante
Os cidadãos caíram
Hoje mortos
Caminham soltos
Isto não me aflige
Nada obstrui o meu progresso
Em olhar pela janela
E ver o sol tocando o mar

Meus ouvidos sangraram
Quando a voz soou mais de perto
Delirando, dessa vez fui eu que cai
Nos pés da sociedade
Compulsiva
Hoje morto
Caminho torto
Pois nada os impede
De construírem a parede

Nenhum comentário: