sábado, 2 de abril de 2011

Ritualistica poética

O dia fluía
Igualmente,
Chato.
Todas as marchas
As chamas,
Clamavam
Por perdão.
Perdão!

O rito macabro.
Ritual do Cairo.
Pirâmides,
Erguidas no osso.
Escravos,
Flores,
E saco.
Estou sem saco!

Uma campainha
Grita
Apita a campanha
São sinos
Eternos
Na torre da igreja.
Não vou à igreja

O relógio
Bate
O nada,
A hora.
Sem hora,
Que nada!
Acabou...
Tá acabado!

Nenhum comentário: