Para aqueles que surtam no banheiro, é muito fácil surtar na frente do espelho
*escrito em Dezembro de 2010 na cidade de São Paulo, num pequeno post-it
sábado, 16 de abril de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
com verso
converso
com versos
na ponta da língua
declamo boêmias
com a fala embolada
tropeço enquanto recito
caio no chão
na hora da letra
confesso!
sou poeta...
com versos
na ponta da língua
declamo boêmias
com a fala embolada
tropeço enquanto recito
caio no chão
na hora da letra
confesso!
sou poeta...
segunda-feira, 4 de abril de 2011
minha poesia
A poesia que carrego
No olhar frágil
Me carrega nas costas
Sem esforço
Nas mãos pálidas
De um poema cego
Carregado de nada
Anda empurrando pedra
A poesia que guardo
No bolso amassado
Me guarda na estante
Sem rancor
Nos olhos pálidos
De um livro empoeirado
No olhar frágil
Me carrega nas costas
Sem esforço
Nas mãos pálidas
De um poema cego
Carregado de nada
Anda empurrando pedra
A poesia que guardo
No bolso amassado
Me guarda na estante
Sem rancor
Nos olhos pálidos
De um livro empoeirado
sábado, 2 de abril de 2011
Ritualistica poética
O dia fluía
Igualmente,
Chato.
Todas as marchas
As chamas,
Clamavam
Por perdão.
Perdão!
O rito macabro.
Ritual do Cairo.
Pirâmides,
Erguidas no osso.
Escravos,
Flores,
E saco.
Estou sem saco!
Uma campainha
Grita
Apita a campanha
São sinos
Eternos
Na torre da igreja.
Não vou à igreja
O relógio
Bate
O nada,
A hora.
Sem hora,
Que nada!
Acabou...
Tá acabado!
Igualmente,
Chato.
Todas as marchas
As chamas,
Clamavam
Por perdão.
Perdão!
O rito macabro.
Ritual do Cairo.
Pirâmides,
Erguidas no osso.
Escravos,
Flores,
E saco.
Estou sem saco!
Uma campainha
Grita
Apita a campanha
São sinos
Eternos
Na torre da igreja.
Não vou à igreja
O relógio
Bate
O nada,
A hora.
Sem hora,
Que nada!
Acabou...
Tá acabado!
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