segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Na retina

Luzes rodopiam e dançam
Alegremente, moléculas que brilham
A favor dos sons
De trombetas e acordeons
O céu salpicado de branco
Raios fulgidos fugindo de mim
Pássaros e pequenos insetos
Juntam-se a valsa dos desesperados
As cores múltiplas
De pessoas as avessas
Erros e pecados tão corretos
A natureza canta
Com suas notas de melancolia
A alegria inebriante
De estar respirando
Celebrando a terra
E a lua charmosa
Que em breve beijará o mar
Brilhará e deitará
Ao meu lado
Rodopiando com as pequenas imagens
Gravadas em retina

2 comentários:

Pati disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pati disse...

O olho de modo geral é fascinante, o fato de podermos enxegar, indentificar cores e formas...
é nessas horas que penso como estamos aqui, quem realmente nos fez, mas quem quer que seja, fez direitinho.